
Após a separação Naader precisa
de alguém para cuidar de seu pai, então ele decide contratar a empregada Razieh (Sareh Bayat). Num certo dia Razieh,
que está grávida, precisa ir ao médico e acaba amarrando o pai de Naader em uma
cadeira – segundo ela para que ele mesmo não se machucasse – que ao chegar em
casa e encontrar seu pai preso a uma cadeira fica furioso. Quando Razieh
retorna do médico, empregada e patrão discutem e é quando Naader expulsa Razieh
empurrando-a para fora de casa.
Na trama, personagens humanos e
complexos são apresentados de forma delicada. Com uma fluidez impecável, o
filme vai colocando as intrincadas situações de um modo que o espectador
acompanhe todo o drama das duas famílias – a de Simin e Naader e a de Razieh.
Sem bombas e questões políticos “A
separação” mostra o Irã moderno – como pode ser visto na atitude nada machista
de Naader em ceder sem reservas o divórcio a Simin – e o Irã religioso,
caracterizado pelas atitudes de Razieh sempre baseadas no Corão.
Com um final belíssimo, o quinto longa-metragem dirigido por Asghar Farhadi (também fez "Procurando Elly), é a prova imagética de um cinema de enorme qualidade e plasticidade, prendendo por completo a atenção do espectador e gerando um sentimento de que o ser humano proporciona as melhores histórias.
Vencedor do Oscar de Melhor Filme em Lingua Estrangeira
Com um final belíssimo, o quinto longa-metragem dirigido por Asghar Farhadi (também fez "Procurando Elly), é a prova imagética de um cinema de enorme qualidade e plasticidade, prendendo por completo a atenção do espectador e gerando um sentimento de que o ser humano proporciona as melhores histórias.
Vencedor do Oscar de Melhor Filme em Lingua Estrangeira
Nossa, o final é excelente... parece que vc se dá conta, junto com a filha, que realmente acabou... aquela hora de expor a decisão que define o fim...
ResponderExcluirPara mim o melhor foi a inexorável lição dita por Naader: O que é errado é errado, não importa quem faça! Ótimo filme!