por Carolina Martins

A história é cheia de surpresas. As ações e reações das personagens surpreendem mesmo. Pouco previsível e pouco convencional. Pelo menos pra quem está acostumado com a trama das novelas brasileiras. A trilha, o figurino e, claro, a fotografia que privilegia as belas paisagens, te lembram a toda hora que o Havaí é ali. E o conflito entre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico, típico do novo século, também está presente. Matt precisa decidir o que fazer com o último terreno de mata virgem do Havaí que caiu no colo dele como herança dos antepassados. Milionário, Matt e os primos King herdaram uma fortuna dos pais e avós. E cabe a eles a decisão de proteger ou vender a área por milhões para a construção de mais um resort paradisíaco.
Dá aos teus filhos dinheiro suficiente para que eles possam fazer alguma coisa, mas não o bastante para que não façam nada

Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.
Que sensacional a iniciativa desse blog, gente!
ResponderExcluirFiquei tão inspirada com a ideia que resolvi dar meu pitaco sobre o filme (sem saber se pode):
Acho que sou uma daquelas do início do filme que não consegue ver drama no Havaí. Tentei, mas não consegui. Talvez por ter criado uma expectativa exagerada com a sinopse - da reaproximação do pai com as filhas - endossada pelo título "Os descendentes". Queria mais dessa relação dentro daquele contexto dramático de dor e perda de ente querido.
E então, já desconfiando que essa ligação não tinha sido bem explorada e não seguraria o título, colocaram uma questão que envolve herança de terras de família - nem tão problemática assim.
George Clooney, no entanto, é a boa surpresa (ou já era de se esperar?): um ator amadurecido - na idade e na interpretação.
Mas pra mim ficou aquela sensação de bateu na trave, sabe? Como se o filme tivesse trabalhado o tempo todo com o potencial, ficando na superfície. Logo nas águas do Havaí.
Beijo grande e sucesso!!
Camila Louise.