
Steven Spielberg é o diretor dessa produção que emociona
quem gosta de cavalos. Quem tem afeição por animais vê ternura na relação entre
Albert (Jeremy Irvine)
e o cavalo Joey, que é adestrado por ele desde potro. Mas, eles se separam
quando a guerra explode na Inglaterra, em 1914, e Joey vai para infantaria. A partir de
então, Albert vive para esperar o cavalo. E o cavalo só encontra pessoas legais
e apaixonadas por animais no caminho, o que facilita a sobrevivência dele na
batalha.
O que incomoda é que o filme é cheio de “até
parece!”. E olha que cavalo é um dos meus animais preferidos. Mas a sensibilidade
não te envolve a ponto de você ignorar as várias forçadas de barra que tiram o
filme do campo da realidade. Sim, em vários momentos você sente compaixão e até
se emociona com o sofrimento dos bichos numa guerra. Mas, né?! É uma guerra, as
pessoas não se importam nem com a vida humana no entanto, Joey só encontra os
defensores dos animais.

A cena na qual dois soldados de exércitos
rivais se unem e ignoram as diferenças para salvar Joey, que está preso no meio
do fogo cruzado entre as duas trincheiras inimigas, gera uma reflexão sobre a
falta de sentido de uma guerra. Pessoas se matando por um motivo que a maioria
delas esquece depois do terceiro tiro. É uma cena bonita. Mas, até parece!
Não é um filme histórico. É um filme
sobre a amizade entre homens e animais. Quem gosta, gosta.
Seis indicações ao Oscar
*Melhor filme
*Melhor trilha sonora original
*Melhor fotografia
*Melhor direção de arte
*Melhor edição de som
*Melhor mixagem de som
Seis indicações ao Oscar
*Melhor filme
*Melhor trilha sonora original
*Melhor fotografia
*Melhor direção de arte
*Melhor edição de som
*Melhor mixagem de som
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA minha eguinha pocotó pro Spielberg.
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